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terça-feira, 1 de abril de 2014

No 520

            Ele não fazia ideia de que eu iria parar lá... No banheiro do terminal me vesti com uma saia cintura baixa de malha fria preta (que mesmo soltinha, marcava o quadril largo e o bumbum) aliada a uma blusa frente única de decote drapê, passei o perfume que ele tanto gostava e lá fui eu fazer a tocaia. Cheguei ao Terminal Triângulo, me localizando pelas placas e fiquei de longe observando o ponto. Algum tempo depois, o vejo descendo do ônibus que chegou, conversando com motorista e se espreguiçando. Era noite quase madrugada e a próxima seria seu último itinerário da noite.

Ele batia papo com os colegas quando eu me aproximo ao grupo por trás dele e pergunto: - "passa no parque Moinhos?", mal ele se virou pra responder, o outro colega já o fez. A cara de susto dele foi impagável, mas eu segurei a onda, falei obrigada com um sorriso e sai andando pro fim da fila antes que ele falasse algo. O sentia me observando, finjo pegar algo na mochila que estava no chão só para poder me baixar e empinar a bunda para que ele visse, nem precisou dar uma espiadinha pra saber que estava vidrado no meu traseiro.

Chegando a hora da partida, ele deixa os colegas andarem na frente e vem por último, passando por mim e me dando um apertão na bunda, sussurrando "safada" em meu ouvido e indo assumir seu lugar na catraca. Entro no ônibus de cabeça baixa só pra esconder das outras pessoas o sorriso sacana de pura maldade que estava estampado no meu rosto, o olhar dele me acompanha como pode. Paro na roleta, lhe entrego umas moedas na mão e nos olhamos firme, ele sorri e larga um "doida" baixinho e eu apenas me limito a abaixar o olhar, molhando levemente os lábios enquanto, passo a mão abrindo o decote só suficiente para que visse o contorno do seio e passo a catraca. Me sento atrás do motorista evitando assim que o mesmo me visse no retrovisor, distante dos demais passageiros que estavam perto da saída e claro, quase que de frente pra ele, rs.

            Começamos assim, um delicioso jogo de sedução. Nos despíamos nos olhares e lábios mordicados discretamente, que necessitavam ser molhados a todo instante por não terem o beijo que tanto desejávamos, eu deslizava a mão no decote por entre os seios, ele apertava a caixa, eu levantava a saia passando as unhas na coxa, ele franzia a testa naquela expressão de "hummmm", eu "coçava" a lateral do queixo num movimento obsceno, ele respirava fundo... Ele serrava a boca, mordia os lábios por dentro, se ajeitava pra um lado para o outro da cadeira, arfava, esfregava as pernas... Eu ria, jogava beijinho, lambia o ar. Meu braço apoiado no encosto do banco me deixava mordiscar e lamber o dedo sem que os outros vissem. Tadinho dele, estava suando!!!

Era nítida a sua ereção toda vez que ele fingia coçar o saco, eu me divertia em ver ele assim nesse aperto quando o motorista anunciou a parada que eu tinha perguntado no terminal. Me levanto rapidinho, dou uma batidinha de “valeu" no caixa e desço apressada. Ele me olha assustado, sem entender nada, com os olhos arregalados quando eu desço e ainda tenho a cara de pau de dar tchauzinho e jogar beijo assim que o ônibus arranca. Ele não sabia mas eu já tinha analisado o trajeto e sabia que dentro uns 20 min, ele passaria de volta a um quarteirão dali. Foi só o tempo de comprar um lanche no McDonald’s e olhar as suas mensagens no tablet. Bichinho estava desesperado, pois sabia que eu não conhecia a cidade, nem muito menos ninguém; "onde você está?", "porque desceu?", "cadê você?"; e eu nada de responder, só dando risada sozinha daquela loucura toda.

            Vejo a cara dele de puto assim que o coletivo para no ponto. Subo com um refrigerante numa mão e um sunday na outra. Antes que ele falasse algo, coloquei o refrigerante no caixa -"trouxe para você que estava suando muito...rs", acho que a minha cara de menina travessa deveria estar cômica, já que ele deu risada, soltando um "capaz" tipicamente gaúcho enquanto a mão que estava apoiada na lateral do caixa, fazia um carinho discreto no meu seio antes de liberar a roleta. Ao passar para me sentar no banco ao lado do dele, passo a mão da coxa até o tico, checando o material e recomeçando assim nossa brincadeira, agora mais bem mais próximos, já que só tinha um sujeito cochilando lá nos fundos do ônibus. Eu esfregava os pés nas pernas dele, brincava com o sorvete, usava a colherzinha para provocar. Ele abaixou-se, fazendo com dedo sinalizando para eu chegar mais perto e me deu um estalinho prolongado enfiando a mão no decote, passando os dedos habilidosos no bico do seio, o mordisquei o lábio antes que voltasse a se afastar. O fogo estava a mil com esse joguinho, mas já estávamos chegando ao terminal novamente. Vou me ajeitando para saltar e ele só fala -“fica”, fazendo, “para” com a mão, indo falar com o motorista que já está estacionando no ponto.

            O ônibus arranca, as luzes se apagam. Só o vejo dando um tapinha camarada no ombro do motorista e vindo em minha direção tomado de puro desejo quando pulou a roleta e me catou numa puxada só. Me virou agilmente, colando-se à minha bunda, me fazendo dar uns passos, enfiando a mão por dentro da saia e sentindo meu sexo quente, me conduzindo até encostar na divisória do espaço para cadeirantes. Ele dedilhava, mordia o meu pescoço, meus ombros, se esfregava, me colando ainda mais naquela parede. Eu sentia o pau dele quase arrebentando as calças, louco para achar casa entre as metades do meu traseiro. Eu gemia agarrada aos ferros deixando meu corpo, entregue às suas mãos...

Uma apertava e brincava com meus seios e a outra (ai a outra...) castigava meu grelinho em movimentos extremamente habilidosos. O "goza, minha safada", foi o bastante pra que eu estremecesse e deixasse cair meu mel em seus dedos. Ele me faz virar, faz questão que eu o veja lambendo os dedos. Nossa como eu quero esse homem!!!! Busco sua boca, sinto meu gosto de fêmea entre seus dedos, enquanto isso, abro suas calças pra sentir aquele cacete de ponta melada. Ele suspende minha saia, abrindo minhas pernas com os joelhos, apenas espera eu buscar apoio no banco da frente para me penetrar, agarrando nas barras da divisória, quase me botando no ar. Ele estoca forte, gostoso, mas não tão fundo quanto eu gosto e em mais um movimento ligeiro, me coloca de bruços no encosto do banco que havia apoiado meus pés. Meus seios caem do decote, pude ver o motorista nos observando pelo retrovisor interno e se tocando também, por isso a viagem estava tão lenta, mas quem ligava?!


Nós só queríamos matar nosso desejo. Ele me aperta a bunda com as duas mãos me empinando, me abrindo ainda mais, sinto o tico deslizar gostoso para dentro da minha gruta em chamas. Agora sim fundo, forte, deliciosamente safado, me puxando os cabelos, ele me fode. Não demora muito e explodimos juntos num gozo cúmplice nessa loucura, ficamos ali engatados, recuperando o ar que nos faltava, até as coisas se desgrudarem por si só. Rimos juntos, enquanto as roupas voltavam aos seus devidos lugares e com o beijo dos amantes saciados selamos aquela loucura no 520 antes dele me deixar a alguns metros da garagem...

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Morango com Chocolate

 As minhas regras sempre foram claras - Uma cidade, pelo menos dois peguetes e duas amigas para curtição - sempre foi assim: Rio, São Paulo, Salvador, Brasília, o objetivo principal nunca foi apenas um homem, mas dessa vez aconteceu tudo diferente, eu tinha quebrado minhas próprias regras... Cidade desconhecida, nenhuma amiga, nenhum outro peguete, ninguém além dele me buscando no aeroporto. Me levou pra casa dele e sem muitas delongas me mandou pro banho, ali estava eu, com a cabeca a mil, sentido a agua cair no corpo, sem a menor noção de como agir (justo eu.. Rs...). E foi assim que a história virtual virou uma história real...

 Saio do banheiro enrolada na toalha e vejo-o ali sentado na ponta cama quase tão sem graça quanto eu... Seus olhos brilharam no exato momento em que me viram, instintivamente levantou-se me dando a mão. Agora sim, surge o beijo com todo o tesão acumulado das últimas semanas passadas na webcam. Minhas mãos percorrem aquele corpo negro, da cor do pecado, enquanto as dele dão um fim naquela pudica toalha, nem vi como, assim que me dei conta, já estávamos na cama. “Finalmente vou sentir o gosto do que tanto me deixou louco”, foi o que me disse enquanto me colocava de quatro e caia de boca no meu botão... Minha nossa!!!! O que era aquilo?!

Que língua gostosa, fazia eu me contorcer, quanto mais enlouquecida eu ficava, mais ele me castigava, lambia por inteira, sugava o grelinho, puxava meu gosto de dentro da gruta, penetrava com a língua, meu rabinho parecia até pisca alerta de tanto tesão e ele não sossegava, língua, dedos.... Eu mordia o travesseiro, minhas unhas arranhavam o lençol, meu corpo já dava sinais claros de que iria explodir a qualquer momento, quando ele finalmente parou aquela deliciosa tortura, e meteu com tudo, urramos juntos, uma, duas, três estocadas bastaram pro meu corpo entrar em espasmos e explodir num gozo farto, que aumentava de intensidade a cada estocada, quanto mais eu gritava de tesão, mais forte ele me fodia...

Que loucura!!!!! Sentia meu mel escorrer pelas coxas, gemia, pedia, xingava, tudo ao mesmo tempo, perdi a conta de quantos gozos ele me arrancou, assim na primeira metida, antes de atender aos meus inúmeros pedidos , socar bem no fundo da minha gruta e me encher de leite... Não me contive quando ele saiu de mim, minha boca queria sentir o gosto daquela excitação toda, ali daquele jeito com ele em pé mesmo, passei a língua na pontinha que guardava ainda uma gota do nosso gostinho... Puro tesão naquele gosto agridoce, naquela pica que mesmo depois de dar leite continuava dura e deliciosa.

Eu lambia, limpava ela todinha, minhas mãos passeavam naquelas coxas grossas, escutando os suspiros, o que me dava ainda mais vontade de engolir o “tico”. Chupava a ponta, engolia todinho, fazia questão de olhar nos olhos dele toda vez que seu pau batia fundo na garganta, vê-lo ali todo entregue à minha boca me fascinava... Comecei a revezar boca e mão, o punhetava enquanto minha língua massageava o saco lisinho, brincava com o tico, o esfregava babado na cara, sorria safada e ele suspirava e urrava a cada engolida...

Mas eu queria tudo, aumentei o ritmo, fodia ele com boca, punhetava firme pra poder respirar e pedir “goza pra mim safado”, sentia o pau latejar, pulsar forte na boca quando começou a contrair e jorrar me lambuzando toda.... Como era delicioso ver meu macho gozar ao vivo e receber aquele carinho safado que espalha porra por todo meu colo antes dele se jogar relaxado na cama. Vou lavar o rosto, volto e fico só observando aquele tesão de homem deitado com um meio sorriso na cara, o que denunciava todo o prazer vivenciado entre aquelas paredes, quando me via só chamava “vem meu moranguinho?!” e abre os braços pra me acolher.

Estar nos braços dele, sentir aquela pele quente foi o suficiente para os beijos ficarem mais ardentes, para pegada ficar mais forte, para os corpos procurarem um jeito de se tornar um novamente. Assim vai ele deslizando as mãos pelo meu corpo, acariciando os seios, passando pela barriga ate achar meu sexo úmido e quente de novo... Ele me dedilhou até a boca percorrer o caminho ao encontro dos dedos...

Essa chupada de outro ângulo era tão maravilhosa quanto primeira, minhas ancas tinham vida própria, eu rebolava enlouquecida naquela boca gulosa que me sugava freneticamente puxando todo meu suquinho... Não tinha como resistir àquela língua safada, minhas pernas apertam, quadril levanta, solto o mel que ele tanto procurava junto com um gemido de imenso prazer... Ele se delicia, sugando forte até meu quadril destravar e o corpo cair molemente esparramado na cama.

Mas quem disse que ele estava satisfeito?! Eu parecia um brinquedo nas mãos dele. Rapidamente me virou de ladinho, me puxou pra ele e meteu devagar pra eu sentir cada centímetro de pica entrando na bucetinha agora bem castigada... Ela tava queimando, meu corpo ainda na malemolência do gozo anterior e ele naquele vai e vem lento ate sentir minhas ancas rebolando no mesmo compasso. Foi o q bastou pra botar uma das minhas pernas no ombro, beijar meu tornozelo e dar uma estocada mais funda e outra e mais outra, voltando a seguir todo o instinto animal em busca de mais prazer...

Me sinto uma bonequinha, ele me girava sem tirar de dentro, minhas duas pernar ao alto, ele abraçando-as com força e eu levando mais uma surra de pica. Eu socava a parede, gemia alto, xingava aquele puto safado que fodia insano... Puta Que Pariu!!!! Fode cretino!!! Eu gritava, meu corpo já não aguentaria mais, senti meu gozo vindo mais uma vez, ele mete insano e gozamos juntos finalmente... Antes de soltar minhas pernas ele esfrega a barba nos tornozelos deixando as mãos escorregarem para as coxas até deixá-las cair na cama. Agora sim, ele está satisfeito, acabou comigo de todas as formas, deitou-se ao meu lado, me deu um beijo doce acariciando meus cabelos e assim adormecemos completamente exaustos.


Porto Alegre, 27 de Novembro de 2010

Lembrança da primeira noite dos 10 dias mais intensos que já tive, do porquê de morango com chocolate ser uma combinação perfeita... Rs...