Ele não fazia ideia de que eu iria parar
lá... No banheiro do terminal me vesti com uma saia cintura baixa de malha fria
preta (que mesmo soltinha, marcava o quadril largo e o bumbum) aliada a uma
blusa frente única de decote drapê, passei o perfume que ele tanto gostava e lá
fui eu fazer a tocaia. Cheguei ao Terminal Triângulo, me localizando pelas
placas e fiquei de longe observando o ponto. Algum tempo depois, o vejo
descendo do ônibus que chegou, conversando com motorista e se espreguiçando. Era
noite quase madrugada e a próxima seria seu último itinerário da noite.
Ele
batia papo com os colegas quando eu me aproximo ao grupo por trás dele e
pergunto: - "passa no parque Moinhos?", mal ele se virou pra
responder, o outro colega já o fez. A cara de susto dele foi impagável, mas eu
segurei a onda, falei obrigada com um sorriso e sai andando pro fim da fila
antes que ele falasse algo. O sentia me observando, finjo pegar algo na mochila
que estava no chão só para poder me baixar e empinar a bunda para que ele visse,
nem precisou dar uma espiadinha pra saber que estava vidrado no meu traseiro.
Chegando
a hora da partida, ele deixa os colegas andarem na frente e vem por último,
passando por mim e me dando um apertão na bunda, sussurrando "safada"
em meu ouvido e indo assumir seu lugar na catraca. Entro no ônibus de cabeça
baixa só pra esconder das outras pessoas o sorriso sacana de pura maldade que
estava estampado no meu rosto, o olhar dele me acompanha como pode. Paro na
roleta, lhe entrego umas moedas na mão e nos olhamos firme, ele sorri e larga
um "doida" baixinho e eu apenas me limito a abaixar o olhar, molhando
levemente os lábios enquanto, passo a mão abrindo o decote só suficiente para que
visse o contorno do seio e passo a catraca. Me sento atrás do motorista
evitando assim que o mesmo me visse no retrovisor, distante dos demais
passageiros que estavam perto da saída e claro, quase que de frente pra ele,
rs.
Começamos assim, um delicioso jogo de
sedução. Nos despíamos nos olhares e lábios mordicados discretamente, que
necessitavam ser molhados a todo instante por não terem o beijo que tanto desejávamos,
eu deslizava a mão no decote por entre os seios, ele apertava a caixa, eu
levantava a saia passando as unhas na coxa, ele franzia a testa naquela expressão
de "hummmm", eu "coçava" a lateral do queixo num movimento
obsceno, ele respirava fundo... Ele serrava a boca, mordia os lábios por
dentro, se ajeitava pra um lado para o outro da cadeira, arfava, esfregava as
pernas... Eu ria, jogava beijinho, lambia o ar. Meu braço apoiado no encosto do
banco me deixava mordiscar e lamber o dedo sem que os outros vissem. Tadinho
dele, estava suando!!!
Era
nítida a sua ereção toda vez que ele fingia coçar o saco, eu me divertia em ver
ele assim nesse aperto quando o motorista anunciou a parada que eu tinha
perguntado no terminal. Me levanto rapidinho, dou uma batidinha de “valeu"
no caixa e desço apressada. Ele me olha assustado, sem entender nada, com os
olhos arregalados quando eu desço e ainda tenho a cara de pau de dar tchauzinho
e jogar beijo assim que o ônibus arranca. Ele não sabia mas eu já tinha analisado
o trajeto e sabia que dentro uns 20 min, ele passaria de volta a um quarteirão
dali. Foi só o tempo de comprar um lanche no McDonald’s e olhar as suas
mensagens no tablet. Bichinho estava desesperado, pois sabia que eu não
conhecia a cidade, nem muito menos ninguém; "onde você está?",
"porque desceu?", "cadê você?"; e eu
nada de responder, só dando risada sozinha daquela loucura toda.
Vejo a cara dele de puto assim que o
coletivo para no ponto. Subo com um refrigerante numa mão e um sunday na outra.
Antes que ele falasse algo, coloquei o refrigerante no caixa -"trouxe para
você que estava suando muito...rs", acho que a minha cara de menina travessa
deveria estar cômica, já que ele deu risada, soltando um "capaz"
tipicamente gaúcho enquanto a mão que estava apoiada na lateral do caixa, fazia
um carinho discreto no meu seio antes de liberar a roleta. Ao passar para me
sentar no banco ao lado do dele, passo a mão da coxa até o tico, checando o
material e recomeçando assim nossa brincadeira, agora mais bem mais próximos,
já que só tinha um sujeito cochilando lá nos fundos do ônibus. Eu esfregava os
pés nas pernas dele, brincava com o sorvete, usava a colherzinha para provocar.
Ele abaixou-se, fazendo com dedo sinalizando para eu chegar mais perto e me deu
um estalinho prolongado enfiando a mão no decote, passando os dedos habilidosos
no bico do seio, o mordisquei o lábio antes que voltasse a se afastar. O fogo estava
a mil com esse joguinho, mas já estávamos chegando ao terminal novamente. Vou me
ajeitando para saltar e ele só fala -“fica”, fazendo, “para” com a mão, indo
falar com o motorista que já está estacionando no ponto.
O ônibus arranca, as luzes se
apagam. Só o vejo dando um tapinha camarada no ombro do motorista e vindo em
minha direção tomado de puro desejo quando pulou a roleta e me catou numa
puxada só. Me virou agilmente, colando-se à minha bunda, me fazendo dar uns
passos, enfiando a mão por dentro da saia e sentindo meu sexo quente, me
conduzindo até encostar na divisória do espaço para cadeirantes. Ele dedilhava,
mordia o meu pescoço, meus ombros, se esfregava, me colando ainda mais naquela
parede. Eu sentia o pau dele quase arrebentando as calças, louco para achar
casa entre as metades do meu traseiro. Eu gemia agarrada aos ferros deixando
meu corpo, entregue às suas mãos...
Uma
apertava e brincava com meus seios e a outra (ai a outra...) castigava meu
grelinho em movimentos extremamente habilidosos. O "goza, minha
safada", foi o bastante pra que eu estremecesse e deixasse cair meu mel em
seus dedos. Ele me faz virar, faz questão que eu o veja lambendo os dedos. Nossa
como eu quero esse homem!!!! Busco sua boca, sinto meu gosto de fêmea entre
seus dedos, enquanto isso, abro suas calças pra sentir aquele cacete de ponta
melada. Ele suspende minha saia, abrindo minhas pernas com os joelhos, apenas
espera eu buscar apoio no banco da frente para me penetrar, agarrando nas
barras da divisória, quase me botando no ar. Ele estoca forte, gostoso, mas não
tão fundo quanto eu gosto e em mais um movimento ligeiro, me coloca de bruços
no encosto do banco que havia apoiado meus pés. Meus seios caem do decote, pude
ver o motorista nos observando pelo retrovisor interno e se tocando também, por
isso a viagem estava tão lenta, mas quem ligava?!
Nós
só queríamos matar nosso desejo. Ele me aperta a bunda com as duas mãos me
empinando, me abrindo ainda mais, sinto o tico deslizar gostoso para dentro da
minha gruta em chamas. Agora sim fundo, forte, deliciosamente safado, me
puxando os cabelos, ele me fode. Não demora muito e explodimos juntos num gozo
cúmplice nessa loucura, ficamos ali engatados, recuperando o ar que nos
faltava, até as coisas se desgrudarem por si só. Rimos juntos, enquanto as
roupas voltavam aos seus devidos lugares e com o beijo dos amantes saciados
selamos aquela loucura no 520 antes dele me deixar a alguns metros da
garagem...